Um dia antes, começou a chateação. Robertinho ligando trocentas vezes, agoniado para pedalar. Pelo eterno tempo sem sentar no banco de uma bicicleta, imaginamos que o seu condicionamento físico não deveria estar lá essas coisas, então resolvemos não arriscar. Escolhemos a mais light pedalada da nossa ridícula história. Um simples passeio pelo tal Morro da Rússia que qualquer rechonchudo mais empolgado completaria a volta tranquilamente. Mas Roberto, ostentando uma não muito simpática circunferência abdominal avantajada, pareceu estar muito pior do que imaginávamos. Tal fato nos causou uma enorme preocupação, pois faltam pouco menos de dois meses para a nossa próxima viagem... E nesse ponto da história, Príncipe Roberto já deveria estar em fase adiantada de treinamento.
O início é bem tranqüilo, apenas reta e asfalto, uma combinação que sempre nos deixa um certo ar de alegria. Isso, porém, não foi suficiente para impedir a necessidade crônica que o nosso amigo garoto enxaqueca possui de expor suas lamentações em nossos infelizes ouvidos. Mentes abstraídas, seguimos em frente – rindo bastante. Sentimos falta do estilo Roberto de pedalar e reclamar! Mas não muito.
Não conhecíamos a região. Percurso ideal para quem está com muita preguiça e quer curar uma grande ressaca... Há só um pequeno morro, mas que não chega causar aflição alguma. Se o nosso amigo subiu e não choramingou, vá desencanado que o nosso parâmetro é bom.
Lá pelas tantas, Roberto que recém despertou de um longo período de hibernação ciclística, começou a bufar. Diminuímos o ritmo para que a criança pudesse nos acompanhar e assim poder ilustrar melhor nossa pedalada com suas hilárias e intermináveis anedotas.
Passado o sofrimento da subida, chegou o momento de descer. Estrada ruim, bastante inclinada e com trânsito local. Não se empolgue muito... Roberto demorou um bocado para descer, já que estava com uma bike emprestada, não muito boa e não muito bem regulada, tal qual o próprio. Mas certamente quebrou bem o galho e fazendo-o se divertir, aparentemente.
Ou não... Deve estar se perguntando até agora por que não ficou em casa dormindo...
O roteiro é pra lá de tranqüilo, passando um pouco dos 40 km. Chove um bocado por aqui - o que diminuiu bastante nossa freqüência de pedaladas. Roberto já encomendou a bike nova e se tudo der certo, tão logo estaremos na estrada para mais uma cicloviagem de 9 dias. Até lá Robertinho, vamos treinar! Pelo amor de Jaga!...
Poxa, estou desde novembro parado em termos de trilhas e estradas, andando só uns 15kms a cada 3 dias....To ficando Roberto kkkk
Abraços a todos
sempre alguém vai estar menos praparado...paciência...hehehe
um dia, será nosso dia kkkk
gostei da foto das 4 bike...belo gramado!
parabéns pelo pedal
abraços do amigo do MS!
Ah, ah, ah, muito legal este relato! Esses passeios, embora curtos, servem exatamente para medir se estamos bem ou não, e ainda por cima nos dão um prazer danado!
Parabéns, galera!
Como disseram lá em cima, um dia ainda deixarei esta loucura paulista e estarei aí com vocês desfrutando desses lugares paradisíacos!
Grande abraço do Antigão!
Cool!!!
João.
Menos Rodrigo, um pouco fora de forma, sem pedalar muito depois do furto da bike e com 10,900 Kg acima do peso, até que cheguei vivo após um pedal leve, com dores nas pernas e principalmente na parte mais desacostumada que é a BUNDA com diz o Alemão....Rsss, foi ótimo pedalar novamente com os amigos.