Conhecendo melhor nossa "Santa & Bela Catarina" – a 2ª viagem... 9 de 9: A “sprintada” final!
Escrito por: Rodrigo Martins em 20/07/2010

Fiz a simpatia de bocejar cem vezes antes de sair da cama. Quem sabe um dia melhor, sem chuva?... Parecia ter levado uma surra de uns dez Zangief de uma única vez. Pela primeira vez na viagem acordei antes que todos. Isso não pode ser bom – pensei. Fui acordar o Fernando no andar de cima... Aham! Nosso quarto tinha dois andares. E, pra que? Só para eu gastar desnecessariamente o pouco de energia que ainda me restava para ter que acordar aquela encarnação de zumbi que ainda dormia. - Cara, ferrou! Acho que não vai dar... estou quebrado. Falou Fernando em sua primeira frase poética do dia, com uma voz imitação barata de Darth Vader, resultado de outra garganta inflamada. Sorte que nosso início de dia nunca contou como referência e foi somente tão logo tomar o saboroso café da manhã, que veio em forma de dádiva, que os ânimos reapareceram. Na rua, Roberto zanzava para cima e para baixo testando sua morrediça Scott. Acho que pensou que poderia curar sua bike mentalmente. Por alguns segundos, tenho certeza que ele considerou a possibilidade de seguir junto na derradeira pedalada, mas não tínhamos a menor intenção de arriscar nesse momento, até por que, Marcelo acabara de chegar, vindo em socorro ao desamparado Roberto, que ainda insistia em curar sua bicicleta magicamente. Mandei um “boa sorte” mentalmente para ele. Gostaria de tê-lo visto argumentando, de ter feito o ainda debilitado Marcelo viajar mais de 70 km para somente ali, dizer que não precisava mais dele e que iria voltar pedalando. Deve ter sido engraçado, mas eu ainda tinha várias outras coisas a fazer e a primeira delas era trocar o pneu da minha amada GT que amanheceu furado (de novo!). Ao que me parece, pelo absurdo da idéia infeliz, Marcelo colocou Roberto de castigo que ficou bem quietinho, resignado dentro do carro, só esperando o momento de partir. Despachamos tudo que podíamos, da garupa aos alforjes pesados, molhados e catingosos, até celulares e qualquer outra coisa que fizesse o mínimo de peso. Despedimo-nos em tom de “obrigado por tudo!” com sorrisos estampados no rosto, pois a demanda finalmente estava chegando ao fim. E, logo em seguida, Marcelo, Vanderléia e Roberto seguiram viagem de carro enquanto Rodrigo e Fernando, no fragor da última pedalada, prosseguiram - nem tão firme e nem tão forte -, mas com coragem e determinação para encerrar essa incrível jornada.

DIA 9 - DE SÃO BONIFÁCIO ATÉ FLORIANÓPOLIS PELO CAMINHO MAIS CURTO, POIS NÃO VÍAMOS A HORA DE CHEGAR EM CASA...

Inexplicável a sensação de pedalar sem os alforjes e aquela tralha toda pendurada. Inicio de pedalada perfeito! Leves e secos...

Mas ninguém se iludiu. Não chovia naquele momento e pela lógica que nos acompanhou durante todos esses dias, era só uma questão de tempo. A chamada síndrome da nuvem da Família Addams não iria nos abandonar, sabíamos de antemão.

Eu até poderia dizer que esse trecho até Florianópolis foi o mais formoso da viagem, mas o gigantesco morro inicial fez tudo perder a graça e paisagens já não nos interessava tanto. Tudo o que queríamos era chegar logo em casa, então baixamos a cabeça e pedalamos o mais rápido possível na direção que os nossos narizes apontavam. Na direção de nossas casas, quentinhas e secas.

Até por que, a chuva apertou de vez. E, tal qual o dia anterior, à medida que subíamos – ia esfriando... E muito!

Parada para respirar e explicar para o Fernando:

- Ô, figura! Vamos começar a descer bastante. Cuidado com as curvas, aqui é perigoso. Presta atenção que do teu lado esquerdo, iremos encontrar dois mirantes e vamos parar nos dois. Entendeu?
- Sim, claro. Pode deixar. Respondeu, fingindo prestar atenção.
- Vou repetir! Dois mirantes, heim! Vamos parar nos dois... Insisti, já conhecendo a peça.
- Claro, pô! Pode deixar. Vamos que está esfriando... Retrucou mal humorado.

Primeiro mirante, tudo certo. Em dias bons, tem-se uma ótima vista para uma gigantesca cachoeira. Tentaremos melhor sorte no próximo – concluímos juntos. No segundo mirante, conforme o combinado - entrei e alguns segundos depois vi o Speed Fernando Racer descer a toda velocidade. Só deu tempo de berrar – Eeeeeeiiiii!...   Eu estava trocando as pilhas do GPS, e ao sair com pressa atrás do Atrasildo Atrasado, acabei esquecendo os óculos e tive que voltar. Nisso, o Fernando conseguiu pelo menos uns 5 minutos de vantagem. Tentei de início acelerar o pedal, mas imaginei que ele deveria estar fazendo o mesmo, imaginando que eu havia baixado o espírito do Lance Armstrong e disparado na sua frente. Pobres mentes exaustas incapazes de concluir o óbvio. Para resumir, encontrei o Fernando quase 50 minutos depois. Parou para me esperar após concluir de forma brilhante que eu não poderia estar pedalando tão rápido assim.

Finalmente chegamos a Águas Mornas, sinal que estávamos começando a ficar perto de casa.

Pausa para relaxar o forévis... Aqui nesse trecho, esfriou demais. Tínhamos combinado de não parar para almoçar, mas o frio era tanto que em Santo Amaro, entramos num posto qualquer para tomar um Nescau quente! Super quente! E comer qualquer coisa... Primeira vez na vida que fiquei feliz em queimar a língua. Mal conseguíamos segurar o copo de tanto tremer. E desta vez não tomamos nenhum refri gelado antes – era o frio na sua verdadeira e punitiva essência. Essa parada providencial nos deu uma energia extra e seguimos nossa jornada num ritmo bastante forte.

Aproveitamos a ausência do Roberto que gosta de pedalar em ritmo de passeando no shopping e descer os morros brincando de quem freia mais, para apressar o pedal. Quase chegando em Palhoça, já com o sinal de low battery acendendo - pegamos a pior chuva da viagem. Foi complicado enxergar o que tinha a nossa frente, mas o fato de estar próximo de casa nos dava algum conforto. De mais a mais, nesse ponto da pedalada, a chuva sequer nos incomodava. De alguma forma nos adaptamos e acabamos nos acostumando com o estilo de vida ciclístico do Aquaman...

Saímos da 282 e pela marginal, seguimos “reto toda vida” BR-101 adentro...

E, finalmente após longos nove dias pedalando, cansados, pernas moídas, forévis doendo, narizes escorrendo, enrugados, com sono e fome e de saco cheio da chuva e do frio! - Temos muito orgulho de poder dizer:

MISSÃO CUMPRIDA!

Iniciamos nossa aventura no dia 17 de abril, pouco depois das 7 horas - saindo de van com as bicicletas devidamente acomodadas, seguindo rumo a São Joaquim, região serrana de Santa Catarina. Lá, pouco depois do meio-dia demos inicio a nossa intrépida aventura. Descemos até próximo ao Rio Grande do Sul e ladeamos a fronteira até o litoral e iniciamos o retorno, em direção ao norte. Na altura de Imbituba, nos afastamos das praias e seguimos em direção ao oeste começando a subir até São Bonifácio, depois descendo até Águas mornas e por fim, perto do mar novamente, em Florianópolis - nosso doce lar... Chegamos nove dias depois, com mais de 700 km rodados, em 25 de abril, num domingo feio e chuvoso, por volta das 16 horas.

Entre Cidades, lugarejos e vilarejos Hobbits – passamos por 39 localidades diferentes (sendo 26 municípios), citadas cronologicamente a seguir, conforme as rodas de nossas bikes iam trilhando:

São Joaquim – Bom Jardim da Serra – Guatá – Lauro Müller – Treviso – Siderópolis – Nova Veneza – Nossa Senhora do Caravagio – Criciúma – Forquilhinha – Meleiro – Ermo – Turvo – Jacinto Machado – Praia Grande – São João do Sul – Santa Rosa do Sul – Sombrio – Sanga da Toca – Araranguá – Balneário Arroio do Silva – Hercílio Luz – Rincão – Morro Grande – Jaguaruna – Barra do Camacho – Santa Marta – Laguna – Imbituba – Imaruí – São Luíz – Vargem do Cedro – São Bonifácio – Águas Mornas – Santo Amaro da Imperatriz – Palhoça – São José – Florianópolis

Acima, as bandeiras dos municípios em que tivemos o prazer de pedalar.

  • Distância percorrida: 704,94 km;
  • Velocidade máxima atingida com as bikes pesadas: 73,9 km/h (louco do Fernando);
  • Tempo deslocamento total: 47h05min;
  • Deslocamento médio: 15,0 km/h;
  • Horas dormidas: bem poucas;
  • Roberto reclamando de alguma coisa: o tempo todo;
  • Pneus furados: um monte!;
  • Quedas de bike: várias, mas nenhuma grave e todas engraçadas;
  • Litros de Pepsi ingeridos: 1,25 L diários por cabeça;
  • Simpatia pela chuva: nenhuma!;
  • Nível de exaustão física e mental: MÁXIMO!;
  • Fator diversão: 100%...

Indubitavelmente, essa cicloviagem foi a nossa grande aventura em cima de uma bike. Já com a experiência da pedalada de 7 dias do ano anterior, essa de agora foi projetada detalhadamente. Com a inclusão do Roberto de supetão, um pouco depois de já iniciarmos os preparativos, tivemos que fazer alguns ajustes. Diminuímos distâncias e tempos de pedalada e fugimos de algumas subidas mais rigorosas para poder contar com o amigo e garantir que todos conseguissem completar o combinado. Roberto nos surpreendeu e foi muito melhor do que esperávamos e talvez até, o tenhamos subestimado. Mas o pouco tempo de pedal dele tinha de ser levado em consideração e assim o fizemos. Em relação ao cronograma fomos obrigados a ser inflexíveis, pois tínhamos apenas esses nove dias de folga em comum. Se falhássemos apenas um único dia, seja por chuva ou cansaço, não tínhamos como cobrir duas distâncias no dia seguinte e o nosso consenso sempre foi chegar em Florianópolis pedalando. Sem falar do custo extra de outro deslocamento de van. Nosso patrocínio foi na risca e tínhamos que fazer essa viagem acontecer da forma mais prática possível, evitando gastos desnecessários. Não escolhemos a data, era a que tínhamos em comum. Apenas uma única janela de uma semana e a tal pedalada sairia nesse período ou não aconteceria, sem meio termo. A previsão do tempo já havia alertado pra essa semanada de frio e chuva. Saímos conscientes em relação a isso. Foi um pouco estranho, mas não deixamos de nos divertir. Não foi melhor, nem pior, foi apenas diferente. Pedalar de noite nunca foi problema para nós, realmente gostamos. É uma sensação bem diferente e os locais por onde rodamos nessa viagem eram na sua maioria cidades bastante pacatas. Passamos longe da violência dos grandes centros e pedalamos tranqüilos em relação a isso. As adversidades eram aos montes e quase nenhuma delas foi surpresa. Todas as possibilidades foram consideradas e o grande mérito nosso foi conseguir superá-las de forma coletiva, aprendendo a respeitar a individualidade de cada um. O grande prêmio dessa aventura? Sem dúvida, a consolidação de nossa amizade. Hoje somos mais próximos e melhores pessoas do que antes dessa viagem.

Agradecimentos:

Aos grandes amigos por terem comprado a idéia juntos e encarado a brincadeira de forma séria: Marcelo, Fernando, Roberto e Rodrigo (sim, eu também agradeço a “eu” mesmo...);

A melhor pizzaria do sistema solar: Pizza Bis, por ter acreditado no projeto e ter bancado boa parte dessa aventura;

Vanderléia (esposa da criatura chamada Marcelo). A pessoa que mais nos apóia nas nossas pedaladas, sempre de forma incondicional, volta e meia quebrando um galho aqui e outro ali na logística das coisas;

Ivete! Essa nunca aparece, mas tem muito crédito conosco. Sócia da tal melhor pizzaria do mundo, e sem ela, certamente essa pedalada não teria acontecido;

Meus “Personal Importers”: Daniel Rolon e Marlon Tseng que trouxeram o GPS e Douglas David que trouxe uma máquina fotográfica a prova d’água, tudo by USA;

Agradecimento especial para Viviane e Rogério, pessoas especiais que também muito nos ajudaram;

A todas as belas almas que passaram por nós durante o caminho e que buzinaram ou acenaram ou até mesmo mostraram o dedo do meio de forma pouco educada. Aqueles que pararam e conversaram e se empolgaram com a nossa iniciativa. Os que nos deram água quando mendigamos e não sacanearam quando pedimos informação apontando o caminho certo;

Silvinha (esposa do Roberto e futura mamãe novamente!); Luiz Peixoto (do “TrilhasBR” pelas dicas); Evandro (da Usinagem Martins por mexer nas garupas novamente); Luiz Eduardo (que cuidou da academia); Senhor Miyagi (meu cachorro, por não ter destruído nada na minha ausência); Fabiano Costa (marido da Regi, presidente da "RR" e papai de novo, por ter cuidado do bonsai do Fernando); Rodrigo (por ter batido na porta errada no hotel em Guatá e possivelmente de forma desagradável ter interrompido um provável e belo coito); Fernando (que esqueceu o extensor do Marcelo em algum lugar por aí e por conta disso, ter desencadeado uma série de entediantes lamentações); O Amigo Secreto do Roberto (que no auge da loucura, emprestou os aros e cubos, pois os de sua Scott – o príncipe destruiu em uma de suas inúmeras quedas); Sr. Waldson (pela inspiração e sempre boas palavras de incentivo); Ultraseven, por salvar a terra tantas vezes e Jaga - por ter cuidado de nós!

E, a todos que nos acompanham desde a época do blog ou mais recentemente, que leram os relatos e se identificaram de alguma forma conosco, ou mesmo até os que passaram apenas para olhar as fotos e pensaram – nossa! Que desocupados... A todos vocês e principalmente os que deixaram comentários de elogios e apoio no nosso site - um sincero MUITO OBRIGADO de todos nós do “Pedaladas”...

Plantão de notícias do Pedaladas: urgente!

Nasceu na quinta passada, a filhinha do Marcelo (na foto fantasiado de Reptile) e Vanderléia! Só não perguntem que horas nasceu e com quantos quilos, por que realmente eu não sei. Esses detalhes de curiosidade feminina vocês perguntem para o Robertinho – padrinho da figurinha. O importante é que veio ao mundo extremamente saudável e certamente será uma criança criada com o maior amor possível! Seja bem-vinda querida e amada Júlia!...

E, é isso. Estamos ansiosos pela viagem do ano seguinte que, por sinal - já está sendo planejada, mesmo que, com vagas idéias. Até o próximo ano, ali por abril ou maio, pedalando por várias cidades catarinenses novamente, desta vez no norte do estado! Enquanto isso, continuem acompanhando nossas pedaladas regulares , feitas por pessoas mentalmente irregulares, mas que se divertem um monte pedalando por aí...

Comentários
Sex, 01 de abril de 2011
Por: Cíntia Oliveira
Voces são simplismente d+!
Ganharam uma fã aqui do Nordeste! (Fortaleza - Ce)
Um super abraço pra cada um de voces!
Parabens galera!
Ter, 29 de março de 2011
Por: Guilherme Zimmermann de Souza
Ai pessoal,
Muito legal as pedaladas de você!!!! Se um dia estiverem pela Serra Gaúcha a Bike Sport - Gramado RS, está a disposição para o que precisarem.
Parabéns a todos.

Grande abraço.
Qui, 13 de janeiro de 2011
Por: Juliana
Parabéns pelo site, pelas aventuras. Muito bacana, me divirto com os relatos da viagem!
Qua, 18 de agosto de 2010
Por: Thobias
Ai Irmãos do Pedal!!! Esse percurso é realmente demais. O pessoal do Pedivela Bike Clube (http://www.unoeste.br/site/destaques/Noticias.aspx?id=4187), está vindo do Interior...mas interior mesmo... de São Paulo. Sairam na sexta feira dia 13 de agosto de Presidente Prudente, hoje chegam a Camboriú. Dia 19 estão aqui em Floripa. Nós do Projeto Ciclopoiesis (www.cicloviagem.org) vamos nos juntar a eles rumo à Torres. O Objetivo é pegar o mínimo de asfalto e pedalar o mais perto da praia possível. Acompanhamos as viagens do "Pedaladas" e também os textos divertidos deste Blog. Depois marcamos umas para trocarmos as experiências. Abraços e Parabéns!!!!
Sex, 30 de julho de 2010
Por: Detlei
PARABÉNS! Eu tb faço cicloviagens e tb já fiz uma passando por parte do trajeto de vcs! Fiz de Rio do Sul - Urubici - Lauro Müller - São Joaquim - Fpolis - Meia Praia - Blumenau e Rio do Sul! Vou salvar o blog de vcs para, quem sabe fazer o mesmo percurso que vcs fizeram, já que é uma região maravilhosa!!!
Qui, 22 de julho de 2010
Por: Sherman Leonardo
Parabéns a todos vcs.... tbm faço cicloturismo e sei que nao é fácil... Gostei muito do relato... me diverti muito lendo. valeeeeuuuuu!!!!!!!!!! Aquele abraço.
Qua, 21 de julho de 2010
Por: Waldson (Antigão)
PARABÉNS!!! Essa é a grande lição: Cansados, com chuva, mas não desistiram! Agora é se reunir para contar a história e rir da situação. Comendo uma boa pizza, é claro!
Agora... confesso, quando li isso aqui acreditei que realmente estava frio! BRRRRR "...Primeira vez na vida que fiquei feliz em queimar a língua..." Miseriordia!

Parabéns ao Papai Fresco! (Com todo o respeito.)

Abraços
Qua, 21 de julho de 2010
Por: Miguel Arcanjo Sousa
Sensacional, vocês são "os caras", viajei junto nos relatos e fotos e não sofri nadinha... kkkk
Qua, 21 de julho de 2010
Por: Fábio Almeida
Parabéns a todos por planejar e executar a grande aventura. Se aceitarem mais um no próximo ano, é só falar!
E parabéns ao novo papai também!
Qua, 21 de julho de 2010
Por: Diogo Berghahn
Simplesmente Fantástico!
Parabéns pela façanha.
Isso nos deixa imensamente feliz!
Sucesso e muitos e muitos km's.

Ter, 20 de julho de 2010
Por: Sandro
Rapaziada!
Parabéns pelo desafio vencido, pela união e principalmente pelo último relato, tá pra lá de engraçado.

legal a idéia de voces de viajar pelo estado todo de bike, conhecendo nossa própria cultura. Acho legal quando alguém diz que foi pro Chile, Bolívia, seja la onde for, mas quando é aqui, na nossa terra, e no nosso quintal, sinceramente dou mais valor. Depois que acabar aqui, dai sim vale sair.

Aguardarei o próximo desafio de vocês para acompanha-los.

costumam pedalar por Floripa? andam em algum grupo?

abraços e mais uma vez, parabéns!
Ter, 20 de julho de 2010
Por: Vanderléia
Parabéns!!!
Pela viagem, e principalmente pela amizade! Na vida, poucas coisas realmente são importantes para nós, a amizade é uma delas.
Rodrigo, parabéns pelos relatos, estão cada vez melhores. Obrigada também pelos comentários sempre elogiosos.
Contem sempre com meu apoio!! E tb da mais nova integrante do Pedaladas, a Júlia, que irá acompanhar o papai Marcelo em suas aventuras e que com certeza daqui um tempo estará andando por aí com sua bike!!!!

Vanderléia
Ter, 20 de julho de 2010
Por: Roberto
Valeu...

Valeu muito para mim ter entrado nesse grupo de amigos, sem ser convidado, entrando na pura pressão.
Agradeço muito, aos Três mosqueteiros Rodrigo, Marcelo e Fernando, pela compreensão e apoio nas horas mais difíceis, nesses 9 dias de pura aventura e superação.
Estou pronto para próxima, não vejo a hora...


Roberto
Ter, 20 de julho de 2010
Por: Viviane
Rodrigo!!

Parabéns a todos, as fotos estão lindas e as histórias são demais.

Já espero ansiosa pelas novas histórias e pedaladas.

Vivi.