A última vez que me senti tão entusiasmado para fazer alguma coisa foi quando assisti Rocky 4 no cinema, 25 anos atrás. Numa mistura de Rocky Balboa com o Despertar dos Mortos, Robertinho parece ter enfiado o dedo na tomada ao mesmo tempo em que tomava Coca-Cola chupando Halls... O assunto agora é só pedalar, pedalar e bla, bla, bla... Gostamos também de fazer outras coisas, tipo... dormir. Mas quem consegue com o Roberto ligando o tempo todo, - onde vamos? Que horas saímos?... Ninguém se habilitou a colocar algum sedativo na comida dele no dia anterior, o jeito então foi se resignar, acordar cedo e sair para pedalar. Ainda bocejando (com os olhos lutando para ficarem ao menos entreabertos) nos encontramos bem cedo, muito cedo e num ritmo agradavelmente lento, seguimos em direção a São Pedro de Alcântara... mas não tão longe. Entramos em algum lugar pouco depois da Colônia Santana.
Não sem antes trocar o pneu da bicicleta do Roberto... duas vezes! A bike nova ainda não chegou e até que isso aconteça, Roberto vai penar um pouco com essa Barra Forte um pouco melhorada que ele está usando. E até que ele perca os precisos 10,9 kg que tanto o incomoda, é bem provável que o pneu da bike fure outras vezes.
Essa região é uma espécie de retângulo mágico para os ciclistas. Entre os municípios de Palhoça, Águas Mornas, Angelina, São Pedro de Alcântara e Antônio Carlos (incluindo São José e Santo Amaro da Imperatriz) há um infindável número de estradas e trilhas, com direito a tantos aclives e declives o quanto sua preguiça possa imaginar - possuindo ainda, algumas das paisagens mais bonitas que já tivemos o prazer de contemplar.
Um inusitado congestionamento de animais: dois cachorros, duas vaquinhas, cinco cavalos, fora os três amigos que pedalantes.
De início não fez um dia muito quente e estava bem agradável de pedalar. Robertinho comportou-se exemplarmente e raramente reclamou de alguma coisa. Aproveitamos a extraordinária presença dos quatro para decidir os últimos detalhes da nossa próxima viagem, que aparentemente, se tudo der certo e a partir de agora – faltando menos de um mês.
Roberto acompanhou bem e lá pelas tantas horas da manhã, esquentou bastante. Na primeira sombra, breve pausa para respirar e reaplicar o protetor solar e quem o esqueceu, amanheceu no dia seguinte tal qual um belo pimentão.
Chegar em Santo Amaro foi uma surpresa generalizada, pois na nossa desmiolada mente, esse trajeto daria em São Pedro, sentido oposto ao que fizemos. Mais tarde, em casa somente, descobrimos que há mais de uma forma de fazer tal circuito.
Muito bacana o trajeto. O único inconveniente é o trecho final que segue pela 282 até emborcar na BR-101. Carros aos montes raspando infinitamente na sua insignificante orelha e ainda com os motoristas te encarando em tom de reprovação, pois aparentemente você está invadindo o precioso e exclusivo espaço deles e suas espaçosas carangas... Não há acostamento e pedalar pela calçada parece ser tão perigoso quanto pela estrada. Se puder evitar esse pedaço – melhor.
Já na 101, em direção a Florianópolis - o drama é outro. Não bastasse o forte sol de perto do meio-dia, há ainda o eterno vento em desfavor a sua boa intenção de tão logo chegar em casa. É uma espécie de maldição. Pela BR-101, não importa a direção que você pedala, o vento sempre vai soprar contra. Robertinho, a essas alturas - dava indícios de que ao avistar sua estimada cama desmaiaria por um bom tempo. Finalmente conseguimos acalmar a figura.
Dorme criança rechonchuda, dorme...
http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/interna/0,,OI5011086-EI12827,00-Atencao+homens+pedalar+pode+prejudicar+a+saude+sexual.html
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pedalando sempre!...e o Roberto evoluindo, isso é bom! Agora então, de bike nova, hein?
ps: comumente quem tem a bike mais leve e/ou mas $$cara$$ é quem pedala menos (com excessões, claro) kkkkk
abraços
Elton Xamã
Mais um belo passeio com um ótimo relato!
Menos de um mês para a grande viagem?! Nossa como o tempo passa!
Eu também voltei ao pedal mais intensivo. Queria ter lugares tão belos e próximos, como esses que vocês descobrem para pedalar.
Grande abraço.
Waldson
quem é o Rabugento da historia do Pedaladas, não o Sr. Roberto, esse da foto ai em cima alterada pelo fotoshop, roncando e com essa bela pança, que já não está com esse volume todo. O Rabugento do Pedaladas Sr. Rodrigo Martins, mais conhecido como Mutley, que gosta de reclamar de tudo, droga acordar cedo, outro morro, quem mapeou essa trilha e disse que dava para pedalar, etc….Bom esse é meu amigo Rodrigo um cara gente boa.
Noticia de ultima hora, minha magrela Rockhopper Pro International 2011 chegou no dia 03/03/2011, uma maravilha, pesa só 12 Kg, com cambio de 30 marchas, uma delicia para pedalar.
Abraços aos amigos.
Roberto